Em “O Velho e a Espada”, a serenidade de uma outrora pacata aldeia é perturbada por uma maldição terrível. Na paisagem encantadora de Castelo Branco, a natureza esconde segredos sombrios e energias maléficas que vagueiam sem medo, prontas para ceifar as almas dos incautos.
A única esperança para a aldeia e talvez para toda a humanidade reside em um improvável herói… um reformado da construção civil. Armado com uma garrafa de vinho, uma Zundapp 50 e a companhia de uma espada falante com o espírito de Vegeta, ele embarca numa jornada hilariante, mas ao mesmo tempo, profundamente simbólica.
A presença do João Loy, dando voz à espada, adiciona uma camada extra de comédia e drama.
Por trás das câmeras, a criação deste filme independente de fantasia série B carrega uma história de dedicação e homenagem. Filmado em 2019, o realizador demorou anos a concluir esta obra devido à sua natureza singular e pessoal.
A promessa de longa data de dar a um amigo o papel de protagonista do projeto cumpriu-se, fazendo deste filme não apenas uma experiência cinematográfica, mas também um tributo a uma amizade. Lamentavelmente, o protagonista faleceu antes de ver o filme finalizado, tornando este projeto ainda mais comovente.
À primeira vista, “O Velho e a Espada” pode parecer uma típica comédia série B, com uma narrativa maluca. No entanto, à medida que tu te aprofundas na história, revelam-se metáforas profundas sobre a solidão e a condição humana. É uma tapeçaria rica de humor, emoção e introspeção, tecida com a habilidade e dedicação de um realizador verdadeiramente apaixonado, Fábio Powers.
E com a colaboração de talentos como José Freixo e Luís Aleluia, é uma experiência cinematográfica que não vais querer perder. Vê aqui o trailer.
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