Duas ativistas do grupo Climáximo estilhaçaram vidros da fachada do edifício da REN, em Lisboa, às 7h45 deste sábado.
Num comunicado, o Climáximo defende a impossibilidade de “consentir que estas empresas assassinas existam em público como se nada fosse”.
Este é o segundo ataque do grupo ao edifício da empresa, depois de esta quinta-feira seis jovens terem manchado a fachada com tinta vermelha.
Num comunicado divulgado esta quinta-feira, o Climáximo explicou que considera a REN “uma das empresas que declarou guerra à sociedade e ao planeta”, responsabilizando-a pelo “genocídio que é a crise climática”.
Nos últimos dias os ativistas têm-se desdobrado em vários protestos. No final de setembro, no dia 26, três jovens atiraram tinta ao ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro. Na terça-feira, nove manifestantes foram detidos depois de um protesto ter levado ao corte da Segunda Circular no sentido Benfica-Aeroporto. No dia seguinte, três ativistas bloquearam o trânsito na rua de são Bento e, por último, na sexta-feira, travaram o trânsito na Avenida de Roma.
Não podemos consentir com empresas (REN) que matam.
“Quebrar em caso de emergência”. E assim fizemos. A própria OMS diz que a crise climática está a matar centenas de milhares de pessoas todos os anos, e os culpados não têm qualquer plano viável para parar. pic.twitter.com/716qDad9co
— Climáximo ⌛️🌍 (@ClimaximoPT) October 7, 2023
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