A Kawasaki apresentou a sua primeira mota equipada com motor de combustão interna a hidrogénio, durante uma demonstração pública no Circuito de Suzuka, no Japão. Este motor inovador, baseado no Supercharged In-Line Four de 998 cm³ da Ninja H2, foi modificado para permitir a injeção direta de hidrogénio nos cilindros.
A moto a hidrogénio, apesar de não utilizar combustível convencional, mantém o rugido e a vibração característicos de uma moto a gasolina, emitindo vapor de água como principal subproduto. Este processo torna os motores a hidrogénio significativamente mais limpos do que os motores a gasolina, que emitem poluentes como CO2, monóxido de carbono e óxidos de azoto (NOx).
Durante a demonstração, a Kawasaki reconheceu que uma pequena quantidade de óleo do motor é queimada com o hidrogénio, resultando na produção de uma quantidade mínima de CO2. Contudo, as emissões globais são muito inferiores às dos motores tradicionais a gasolina.
Esta inovação faz parte da iniciativa da Kawasaki para alcançar a neutralidade de carbono até 2030. A empresa está a desenvolver uma mota ICE a hidrogénio funcional para uso comercial, mas a sua disponibilidade dependerá da infraestrutura de abastecimento de hidrogénio e das regulamentações legais de cada país.
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