A plataforma de gelo, conhecida como A23a, que tem uma superfície de 3.360 quilómetros (mais que toda a Área Metropolitana de Lisboa) e um peso de cerca de mil milhões de toneladas, estava à deriva e a caminho para a ilha da Geórgia do Sul, sendo levada desde dezembro poderosas correntes oceânicas.
Esta situação, noticia a agência France-Presse (AFP), levou a receios de que pudesse colidir ou encalhar em águas menos profundas da ilha, podendo implicar a alimentação de crias de pinguins e de focas.
Hoje, o British Antarctic Survey refere que o icebergue se mantém encalhado a cerca de 73 quilómetros de ilha desde 1 de março.
“Se o icebergue continuar encalhado, não esperamos que afete significativamente a fauna local”, segundo o oceanógrafo Andrew Meijers, responsável pela monitorização da plataforma.
O A23a separou-se da plataforma continental da Antártida em 1986, tendo continuado contíguo durante mais de 30 anos, antes de se libertar, em 2020. Desde aí, tem feito uma lenta viagem para norte, ocasionalmente atrasada por forças oceânicas.
Em janeiro, um pedaço de 19 quilómetros partiu-se, embora os cientistas não consigam prever de forma precisa os efeitos na trajetória e futuro do A23a.
The scale up close was incredible #A23A https://t.co/OZlZBOUuJc pic.twitter.com/PzFejRTZ1e
— Kate – Short For Bob ✨️ (@kejamieson_) March 4, 2025
The world’s largest #Iceberg, A23a, is drifting toward South Georgia, a remote island in the South Atlantic #Ocean that is home to thousands of #Penguins and #Seals.
This 3,500 sq km iceberg – nearly the size of #LosAngeles – was stuck in #Antarctica for decades. Now it is… pic.twitter.com/1F7CpcSb05
— This is Beirut (@ThisIsBeirut_) March 3, 2025
The BBC’s graphic artist @ErwanRivault shows us where iceberg A23a has grounded at South Georgia. pic.twitter.com/QboDoXdcYL
— Jonathan Amos (@JCDAmos) March 4, 2025
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