John Alfred Tinniswood, reconhecido como o homem mais velho do mundo pelo Guinness World Records em abril deste ano, faleceu aos 112 anos. A notícia foi divulgada pela organização num comunicado da família do supercentenário britânico.
Nascido a 26 de agosto de 1912, no mesmo ano do naufrágio do Titanic, John Tinniswood foi testemunha de momentos históricos marcantes, como a I e II Guerra Mundial e as pandemias da Gripe Espanhola e da COVID-19. Reformado desde 1972, trabalhou na área financeira de empresas como a Shell e BP, depois de ter servido no Royal Army Pay Corps durante a Segunda Guerra Mundial.
Casado durante 44 anos com Blodwen, que faleceu em 1984, John deixou uma família composta por uma filha, quatro netos e três bisnetos.
Quando questionado sobre a sua longevidade, John atribuiu-a à “sorte”. “Ou vivemos muito ou vivemos pouco, e não há muito que possamos fazer sobre isso”, afirmou ao receber o título de homem mais velho do mundo. Acrescentou ainda: “Se bebes demais, comes demais ou fazes qualquer coisa em excesso, vais acabar por sofrer”.
Grande admirador do Liverpool FC, John era um apaixonado por futebol e teve o privilégio de assistir a várias conquistas do clube ao longo da sua vida, incluindo oito vitórias na FA Cup e 17 das 19 conquistas na Premier League.
Após completar 100 anos, começou a receber cartões de aniversário da Rainha Isabel II todos os anos, uma tradição que se manteve até à morte da monarca em 2022.
John Alfred Tinniswood faleceu numa casa de repouso perto de Liverpool, onde vivia desde os 99 anos. Rodeado de música e amor, deixou uma marca como inspiração de longevidade e resiliência, tendo o seu entusiasmo pela vida conquistado todos ao seu redor. A sua história perdurará como exemplo de uma vida cheia de experiências, paixões e afetos.
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