Experiências recentes de imagens cerebrais, geradas por ressonância magnética, indicam que os cérebros das pessoas cegas aproveitam o mesmo circuito neural das pessoas com visão, a informação visual primeiro vai para o córtex visual, depois para o lóbulo parietal, que gera consciência da localização e, em seguida, as informações são encaminhadas para o lóbulo temporal, que identifica o objeto.
Ou seja, mesmo quando o cego usa o tato, a audição ou a ecolocalização, os dados sensoriais são enviados e processados no córtex visual.
Os neurocientistas normalmente pensam que o córtex visual desempenha um papel chave no processo de mapeamento mental dos cegos e que os ajuda a se localizar e “ver” o mundo da sua forma muito particular.
Com base nisto, este vídeo muito tocante mostra algumas pessoas cegas a conversar com a escultora Pamela Mummy, que retrata os seus entes queridos segundo a descrição dada por eles.
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