O novo topo de gama da Audi é um candidato ao carro com mais tecnologia a bordo. Está, inclusivamente, preparado para condução autónoma de nível 3. Ainda não anda completamente sozinho, mas só porque a legislação não o permite».
Em termos de tecnologia, a Audi equipou o topo de gama da marca com uma grande variedade de sensores (radares, lasers, ultrassons e câmaras) para identificar tudo o que se passa em redor do carro. De tal modo que a marca alemã anuncia que a tecnologia tem capacidade para condução de nível 3, que se pode considerar o primeiro nível da condução autónoma, apesar de exigir que o condutor intervenha caso o sistema o requisite – os níveis 1 e 2 são de assistência e automação parcial. No entanto, a lei ainda não permite que este nível de condução seja utilizado, razão pela qual o nível 3 não pode ser ativado no A8.
Por exemplo, no novo A8, carros, ciclistas e peões são identificados a uma distância considerável mesmo quando se aproximem lateralmente graças ao grande ângulo de deteção dos sensores mencionados. Há também sensores traseiros e laterais para evitar acidentes em diferentes tipos de manobras, como em saída de estacionamentos. Além de alertas, o carro é capaz de travar em todas estas situações para evitar acidentes.
Os sensores são também utilizados para “mapear” o estado da estrada e alterar, dinamicamente, a suspensão em velocidades até 85 km/h. Chega ao ponto de o carro conseguir levantar um dos lados se detetar que um veículo vai chocar lateralmente, expondo assim a zona de maior resistência ao choque para diminuir as consequências sobre os tripulantes.
A aposta na tecnologia é ainda mais evidente no interior. Além do ecrã digital generoso, que substitui os mostradores tradicionais e que já conhecíamos de outros modelos da marca, há outros dois ecrãs no centro.