Enquanto estava na floresta tropical da Costa Rica, o fotógrafo da vida selvagem David Weiller gravou imagens aéreas absolutamente deslumbrantes de uma cascata azul turquesa brilhante e cristalina que despenca de uma alta falésia verde, dando a impressão que é um cenário de conto de fadas.
Seria normal pensar que as águas desta cascata são o resultado de sedimentos minerais do derretimento de um glaciar a montante, mas não na Costa Rica.
Ainda assim esta cor deslumbrante deve-se as partículas minerais esbranquiçadas, neste caso, de grandes concentrações de aluminossilicato.
A atividade vulcânica aumenta a acidez para níveis elevados e em algumas partes do rio, isso faz com que as partículas minerais atinjam um diâmetro nanométrico, permitindo que a luz solar se espalhe na onda de luz azul do espectro. Essas partículas produzem a “dispersão de Mie”, que dá ao rio a sua cor azul turquesa.
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