VIDEO: Novo Ferrari SF90 Spider a Versão Descapotável Do Híbrido De 1.000 cv

Lançado como herdeiro de pleno direito da série de berlinettas superespeciais iniciada em 1962, com o 250 GTO (300 cv), o Ferrari SF90 Stradale, híbrido com recarregamento externo das baterias, desenvolvendo a fórmula introduzida no LaFerrari, com mecânica térmica apoiada por motores elétricos, a permitir a possibilidade de 25 km livres de emissões, passa a estar disponível também em versão Spider.

A variante “aberta” do superdesportivo mantém os elementos essenciais do estilo do carro original, somando-lhe a possibilidade de condução a céu aberto, ao montar teto rígido retrátil, com sistema elétrico para abertura e fecho em apenas 14 segundos, em andamento.

A estrutura arruma-se em compartimento dedicado na bagageira, que “encolhe” 100 litros face à versão fechada.

 
A opção por capota rígida que integra alumínio na sua composição, para conseguir ser até 40 kg mais leve do que outros dispositivos do género, explica-se com a necessidade de manter credenciais dinâmicas excecionais e níveis conforto acústico e de rolamento acima de qualquer reparo.

Entre as soluções especificas para o SF90 Spider, recurso a fibra de carbono e titânio para retirar 21 kg ao peso total do carro. No descapotável, peso total de 1670 kg para um rácio peso/potência de 1.67 kg/cv.

Como no SF90 Stradale, o Spider combina V8 a gasolina e três motores elétricos, para potência total de 1000 cv. O primeiro é membro da família de mecânicas de 8 cilindros F154, a mesma do 488 Pista e do sucessor do 488 GTB, o F8 Tributo, em ambos com 720 cv. O aumento da potência explica-se com o crescimento da capacidade, de 3902 cc para 3990 cc, mudanças na injeção direta (funciona a 350 bar, uma pressão muito elevada) e introdução de condutas novas nos sistemas de admissão e escape.

 
O V8 encontra-se arrumado em posição central-central e associado a caixa automática de 8 velocidades, de embraiagem dupla, que os engenheiros italianos instalaram sobre o eixo posterior. Um dos três motores elétricos encontra-se entre a transmissão e a mecânica térmica. Os outros dois acionam as rodas dianteiras.

A Ferrari anuncia 0-100 km/h em 2,5 s, 0-200 km/h em 7 s e velocidade máxima de 340 km/h, números praticamente decalcados dos do Stradale.